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#Conto031 - Quarta Feira de Cinzas (Festa da Carne)

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SINOPSE

Ao longo de 8 capítulos, acompanhamos o florescer sexual de Fabiano, um evangélico de 17 anos que cresceu retraído dentro das rédeas controladoras dos pais religiosos e conservadores. A aventura começa quando ele descobre que vão viajar para Israel durante todo o recesso de carnaval, não fosse por um detalhe crucial na hora do voo: Fabiano tinha medo de avião. Depois de muita conversa e promessa de oração, ele se vê sozinho em casa pela primeira vez na vida, longe das correntes que tanto o prenderam por 17 longos anos. E bem durante a semana na qual a cidade pega fogo e todo folião pisa no mesmo chão. Abram alas à Festa da Carne de Fabiano! Depois disso, talvez ele nunca mais seja o mesmo.

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NADA. Vamos começar o novo dia com esta palavra. Nada estava a mesma coisa quando eu tornei a pisar novamente dentro de casa. O Fabiano que nasceu na Sexta-feira da Folia, acostumado com pecado carnal e falante da língua dos homens, era ele quem estava no controle. Descalço, senti o piso frio sob o pé morno e parei por alguns segundos. Aí observei a sala toda escura, silenciosa e, pela primeira vez na vida, senti uma falta enorme no peito. No corpo. Era de macho! Fiz uma trajetória do evangelho ao promíscuo, mas não consegui me culpar, porque sempre soube que o excesso de cuidados dos meus pais não traria bom resultado no futuro. Mas eu também não os culpava, de repente só tentaram me fazer o bem que não tiveram. Enfim, permitam-me dar um panorama. De pé, pude sentir milhões de coisas ao mesmo tempo: o frio do piso liso, o vazio do ambiente estático, o silêncio geral no cenário, a falta de movimentação ao redor e a noite começando a estalar no pé do meu ouvido. No rabo, as pregas ainda com o fogo empesteado da foda com um macho mais velho, ex melhor amigo do meu pai e dono do bar da esquina da rua. Um homem que chegou a comer minha mãe e conhecia muito bem meu tio pastor, sabendo de coisas que nós mesmos não sabíamos. Alguém muito mais velho e mais experiente que eu, que permiti que entrasse em mim, e cujo tranco de macho pai de família aguentei como se fosse mesmo AMOR. (HAHAHAHA!) 

- "Já te fizeram gozar pelo cuzinho? Isso me lembra as épocas de batalhão.." 

Talvez fosse a própria voz do Seu Davi falando no meu ouvido, me jogando sacanagens no cangote e misturando duas sensações na mente: a vontade de nunca mais parar de dar o cu e um pouco de tristeza pelo retorno dos meus pais mandões. Ou seja, de motivações eu tava era carregado, começando pela tatuagem de cavalo relinchando no peitoral do pai do Douglas e do Diogo, que não saía da minha cabeça por nada. Por falar neles, um eu queria mamar, pro outro emprestei o cu para que ele perdesse o cabaço. Que sortudo, descobriu o que era comer alguém logo pelo rabo apertado. Fechei a porta da sala e entrei meio torto, tanto pelas pregas esquentadas quanto por toda cerveja que tomei ao longo do dia e da noite com o coroa. Naquele momento, estávamos oficialmente dizendo tchau à festa da carne. Quarta-feira de Cinzas, um sentimento desbotado de que algo precisava de ser feito, antes que a vida voltasse a ser como era antes. Meus pais chegariam a qualquer hora, a qualquer momento. E minha única esperança era ser avisado quando o avião pousasse, ao menos pra controlar os últimos tempos de vida. Ficar dentro de casa depois de uma foda piranha daquelas com o Seu Davi? QUE NADA! 

Devo ter ficado meia hora no máximo ali. O excesso de silêncio me lembrou do Domingo de Fantasia, dia no qual fui ao bloco e dancei funk com a Luana. Tanto barulho, tanta movimentação, tanto macho, e eu sozinho ali agora. Tomei banho, lavei bem o rabo e voltei a vestir a mesma calcinha dada pelo Elias na Segunda-feira de Desfile, quando aprendi a andar sob às ordens do cafuçu mandão. Outro shortinho, que tive que dobrar pra ficar curto, blusinha de barriga de fora e fui. Caí pra rua. Tinha que encontrar algum lugar vendendo bebida, mesmo que fosse na madrugada, então saí só com o celular, pro caso de meus pais mandarem mensagem com os horários, e também com um pouco de dinheiro. Antes de chegar na esquina, avistei duas pessoas de pé num campinho de futebol que tem aqui na rua. Não as reconheci, mas identifiquei que uma delas tava aparentemente com a mão pra dentro do short, talvez no bolso, enquanto a outra fumava um cigarro, fazendo fumaça no ar. Por conta da segurança, fingi que não era comigo e fui andando sem dar atenção, até ficar um pouco mais próximo, uma vez que teria de passar perto de onde estavam. Foi quando comecei a ouvir vozes e identifiquei Samuel e Diogo, o filho mais velho do Seu Davi. Também acabei sentindo um cheiro forte de erva queimando, deduzi que fosse maconha aquilo enrolado no cigarro na mão dele. Só nesse instante percebi que o amigo dele não tava com a mão no bolso, e sim na mala, sendo que ambos estavam conversando normalmente, então não tinha porquê daquilo. Não sei o que me deu, tirei o celular meio que de lado e abri a câmera. Eles me viram, porém não conseguiram identificar o que eu tava fazendo, talvez por estarem chapados e imersos em qualquer assunto de quem tá na onda. Dei um zoom na mala do Samuel e percebi a mão dele mascando e dedilhando o comprimento de uma piroca longa e possivelmente pentelhuda, porque o safado não parou de acariciar a virilha, bem onde deviam ficar os pentelhos. Ou ele tinha chato, ou tava se tocando em público. Pra disfarçar, passei por eles sem olhar muito, mas filmando toda aquela cena, aquela mala que me dava água na boca sempre que ia ao bar e o puto tava lá bem na dele. Pra completar, ele usava a mesma blusa do flamengo. Como conseguia ter cara de nerd e jeito de putão? Devia ser o óculos. 

- Tá me olhando por que? Quer me dar? 

Diogo começou a cantar alto, e aí eu acabei olhando pra eles sem querer, mais pelo susto do barulho do que pelo conteúdo da música em si. Mas o puto fez pra eu olhar mesmo, a graça era essa. Aí o Samuel levou as mãos ao rosto e ficou rindo, mostrando aqueles antebraços definidos e com veias subindo. Depois pegou o baseado passado pelo amigo e começou a fazer fumaça também. Ninguém na rua, tudo escuro e silencioso, só nós três por ali, além de uma bola de futebol nos pés do Diogo. Certamente estavam praticando antes de acender o baseado. Nenhum dos dois percebeu que eu tava gravando a piroca do flamenguista, então não demorei muito e fui andando na direção do bar do Seu Davi. A minha intenção era tentar ver se ele ainda estava acordado, mas só porque queria tomar umas últimas cervejas antes de dar um adeus definitivo à festa da minha carne. Estava sedento por álcool. Depois de uma Terça-feira de Ressaca, nada mais justo do que herdar alguns hábitos tipo esses, bem mundanos. Eu havia aparecido ali mais cedo com aquela intenção, porém as coisas tomaram outro rumo quando me vi de quatro no balcão do coroa, tomando na bunda e tendo o lombo feito de suporte para a mão experiente dele brincar comigo, explorar meu corpo jovial e tirar todo o proveito do meu aperto, das minhas curvas, das minhas carnes e entranhas de novinho. Talvez eu fosse o primeiro molecote que ele comia, mesmo sabendo que o puto servira na cavalaria do exército, por isso aquela tatuagem de cavalo no peitoral. Ou porque precisasse mostrar que fodia como um, quando atiçado. Tanto é que foi só me ver de calcinha que não se conteve, me segurou com aquelas mesmas mãos calejadas de dono de bar e teve que me possuir ali mesmo para se satisfazer. Enfim, tudo isso ficaria na lembrança quando meus pais chegassem. Mas, ali na porta do bar, já começou a ficar. Tudo apagado, fechado, nem a luz da casa deles estava acesa, que foi o que tive esperanças de ainda encontrar. Eu lembro de ter visto o Douglas chegando quando entrei em casa pela última vez, logo após ter me aberto ao corpo e à vontade dominadora do pai dele. Foi quando a mente deu outro giro, outro pensamento FORTE me dominou e aí travei. 

- "Tu fica na tua, ein! Não quero ver tu de gracinha com meu coroa, tá me ouvindo!?" 

Ele ordenou e eu, me sentindo desafiado, tentado como todo homem pecador em época de carnaval, me deixei poluir pela luxúria. Tanto pela vontade de burlar a regra estabelecida, quanto por fazer e não deixá-lo saber. Até porque era o pai dele. E ambos parentes me comeram. Só faltava um. E foi esse mesmo quem me tirou do transe. 

- Ora, ora! 

Eu havia travado, mas destravei quando escutei aquilo. Tava na frente do bar escuro e coberto, bem diante da grade fechada, aí virei pra trás e o vi chegando. Do mesmo jeito de minutos atrás, camiseta mostrando os braços morenos, bermuda jeans com as pernas peludas de fora, pele cafuça, barbicha nascendo estilo cavanhaque e cabelo curto. O nariz notável e firme no rosto bruto e meio quadrado, másculo, na proporção ideal pros ombros projetados pelo trapézio em desenvolvimento. 

- A gente joga a vara e acaba pescando uma piranha, né? - riu debochado. 

De trás dele, Samuel passou por mim e sentou-se à mesa de sinuca, com a bola de futebol sobre o colo, bem na frente da mala. Um sorrisinho malicioso no rosto, como se soubesse de algo por acontecer. Foi quando o Diogo me empurrou contra a grade e mudou o semblante pro de alguém muito puto, chegando perto e apontando o dedo no meu peito. Ele pareceu tão bravo, que a testa franzida acabou por cerrar as sobrancelhas, dando a impressão de que ia me encher de porrada. Eu senti medo, confesso. Mas a briga também fazia parte do lado animalesco da cultura masculina. Como todo homem pecador e tomado pelos próprios desejos, eu tinha que saber brigar. Afinal de contas, fui parido por uma festa da carne, um período carnavalesco e simbólico, no qual fraquezas imaculadas são expostas à luz do dia, comemoradas, compartilhadas, festejadas. 

- Você não me assusta! 

Eu respondi na cara dele, embora tivesse com as pernas tremendo. O Samuel riu como se quisesse ver a reação do Diogo. Este, por sua vez, bateu firme com a mão na grade de ferro, bem do lado de onde estava minha cabeça, fazendo um estrondo. 

- Tu não brinca comigo, seu viado! 

Aí colocou a mão no bolso da bermuda e tirou um celular pequeno. Abriu a tela, teclou algumas coisas e virou na minha cara. Assustado, prestei atenção e observei ele dar play. Uma cena foi rolando. Começou tudo escuro, porém quem gravou andou pro lado e aí apareceu o bar do Seu Davi. Alguns gemidos, aí apareceu o pai do Diogo me comendo, puxando meu cabelo e dando tapas no meu lombo. O corpaço rígido pelo esforço, eu de quatro por sobre o balcão e ele de pé atrás de mim, mandando ver na tarefa de me matar de foder. O mesmo coroa que traçou minha mãe, agora abrindo meu cuzinho com a própria caceta, colado no meu lombo e montado feito bicho, só faltou babar. Deu gosto de ver aquela ação, aquela atitude e vontade de macho que sabe o que tá fazendo. Só que quem gravou aquilo acabou esbarrando numa lata de alguma coisa, que caiu no chão e fez barulho. MINHA MENTE DEU UM NÓ! Eu me vi novamente no mesmo momento, até pisquei por sentir a vara do Seu Davi me deflorando. Vi aquele vulto nos pensamentos e sabia que tinha algo de errado, só não sabia que havia sido filmado. O vídeo acabou e Diogo pareceu mais puto do que antes, a veia no pescoço e na testa saltando mais que tudo. Ele falou quase que entre os dentes. 

- Me dá um bom motivo pra eu não divulgar essa porra, seu viadinho do caralho!? 

Eu travei. Já tava preso pelas pernas, mas agora todo o corpo parou. Só consegui perceber o Samuel rindo da minha fragilidade, até que, sem querer, ele tirou a bola de futebol do próprio colo e colocou de lado. Isso deu visão da mala entre as pernas, que por sinal tava ENORME! O puto era maludaço, mas com certeza tava de pau durão numa situação daquelas, em vez de me ajudar. 

- Foi mal! - falou. 

Ele obviamente percebeu que eu tava manjando, porque o Diogo me fez uma pergunta e estava aguardando a resposta, puto que só, doido pra me enfiar a mão, agora que descobriu que eu dei pro pai dele. Samuel até botou a mão na vara por dentro do short, aí continuou falando como se fosse normal. 

- Eu fumo um e fico galudaço, sempre assim! E ainda esqueço que tu é viado! 

Não entendi. 

- Como assim esquece que eu sou viado? 

- NÃO DÁ MORAL, SAMUEL! - Diogo interrompeu e aumentou o tom de voz. 

Ele estava perplexo e sem paciência. Ao redor, só o silêncio da rua esfriando e a madrugada começando. Eu preso numa grade por causa do braço do puto me travando, um excitado na mesa de sinuca rindo de mim e o outro prestes a me enfiar a porrada, bem revoltado. O que fazer? Eu pergunto a vocês: o que fazer? Comecei este conto com a palavra "NADA", só que agora não tinha como não responder. Do contrário, eu definitivamente ia tomar muita porrada, muita mesmo, e aí teria algo muito mais complicado pra explicar aos meus pais. Então insisto: o que fazer? 

ESSE ERA O MOMENTO DE USAR TUDO QUE APRENDI DO MUNDO DOS HOMENS. Eu não era mais um crente, isso era FATO. Aprendi com machos mentirosos e traidores de esposas e namoradas que tudo tinha um jeito. A minha maneira de brigar seria o que eu era: um puto frente a um macho tomado por algum desejo. Aquele era o de vingança, então eu poderia brincar com aquilo. Existia a maneira fácil e a maneira difícil de finalizar aquela noite, e eu começaria tentando pela primeira, que normalmente é menos pensada e mais animal. E na maioria das vezes dá errado, porque todo macho quer um desafio, nada pode ser muito fácil. Eu simplesmente tentei segurar o braço do Diogo e falei. 

- Não fica assim, vem cá! 

Péssima ideia. Ele me empurrou contra a grade e o puto do Samuel só rindo. O moreno me segurou com a mão apertando o pescoço e mordeu a ponta da própria língua pra me mostrar do quão capaz de me trucidar ele era, ficando até vermelho de raiva. 

- Até que tu é engraçadinho pra uma putinha, né, ô sua piranha!? 

As gotas de saliva vieram na minha cara. O jeito fácil sempre dá errado, como disse. Mas, pra isso, existe o plano B, que é mais difícil. Eu dei um sorriso. 

- TU TÁ RINDO DE QUE!? 

Apertou o pescoço ainda mais. Foi a primeira vez que não senti o ar sendo respirado, porém por uma mão me segurando, não por vara entrando na garganta com nariz tampado. 

- Vocês.. são todos.. i-iguais! - falei forçado. 

Ele não entendeu, mas Samuel se manteve atento. A piroca ainda na mão por dentro do short, a cara focada na gente, com aquele óculos reluzindo e a blusa do flamengo mantendo a imagem de safado. Os pés sem tocar o chão, suspensos da mesa de sinuca. De começo, nem eu mesmo entendi a frase que falei, porque ainda não havia elaborado a sentença completamente, mas todos os fatos que me conduziram à ela estavam presentes de forma bruta. Ou seja, eu tava enunciando meu pensamento pela primeira vez, só que na cara daquele macho raivoso e transtornado. 

- Vocês homens! Todos iguais! - finalizei. 

Ele aliviou um pouco da força e me deixou respirar, mas riu e fez piada como se sentisse nojo. 

- Por que!? Tu não é homem, não? 

- Não! - comecei a rir. 

Eu entendia a raiva dele e sabia que tava sendo coagido por uma mistura de preconceito com ciúmes. Machinho e egocêntrico que só, ele não pensava em mais ninguém além dele mesmo, então com certeza não devia imaginar nada a respeito de nada, a menos que fosse trazer algum lucro pra si. Diogo nunca imaginou que um dia encontraria o coroa dele fudendo no próprio bar. E, na realidade, nem eu pensei que estaria sentando no pai dele. Mas a vida é isso, né? Uma mistura louca de probabilidades, arranjos estranhos e desencontros absurdos. Quantos de nós não conhecem várias histórias deliciosamente loucas? Eu ia curar aquele macho, nem que fosse por nada! 

- Ah, é! - ele voltou a rebater. - Tu é piranha! Piranha de vala, que a gente pesca na vara! 

Samuel riu na dele, não movimentando um dedo pra me ajudar. O cacete nitidamente de pé, que moleque abusado e insolente da porra! Posso afirmar que ele tava literalmente se masturbando com aquela tensão de briga entre nós. Minha resposta tava pronta. 

- Você quase acertou, Diogo! Talvez eu esteja entre a piranha e o viado, sabe? Tipo um Sereio! 

Ele riu de deboche e o amigo dele riu sério, pela primeira vez em todo aquele jogo de discussão e sedução induzida. Os dois tinham fumado maconha, porém só agora o flamenguista abandonara o tom engraçado de antes. 

- Caralho, que viadagem! Tu só pode tá gastando minha onda, viado! 

- Eu não fiz nada demais. O seu pai não é solteiro? - perguntei. 

Ele virou, recuou uns passo e levou as mãos à cabeça, bufando nervosamente. Aí deu meia volta e veio me cercar bem puto, com outro empurrão na grade. Eu bati no ferro e voltei a ficar imóvel, preparado pra perder tudo. Ou será que não? Mais rápido do que nunca, meti a mão no bolso e peguei o celular. Tava na hora de mostrar a minha diferença pra dois machos amadores e iniciantes que nem ele, que viviam no mundos dos homens, mas ainda não eram tão maliciosos quanto seus próprios mestres. 

Criado à carne da folia, eu não era apenas um viado safado. Também era esperto, tinha que falar a linguagem daquele universo pra poder tirar meus proveitos. E nesse quesito, aqueles moleques deixavam a desejar. Eu poderia abrir uma Academia de Pupilos, por exemplo. Mas não, preferi abrir o vídeo mais recente gravado na minha galeria e.. POW! Dei meu tiro de viado malicioso à queima roupa pra cima dos "héteros". 

- Além do mais, tenho um vídeo aqui também, olha.. 

Virei na direção do Diogo e aumentei o volume. Na tela, eu andando na rua, minutos atrás, e filmando os dois fumando maconha. Aí veio o zoom firme na mala do Samuel e só então o filho mais velho do dono do bar foi caindo em si sobre o que estava vendo. Ele não acreditou na minha ousadia, na minha malícia. Um macho egocêntrico não consegue ver nem a si mesmo no outro, simplesmente porque não enxerga nada além de uma coisa: ELE. ELE não perde tempo pra outras pessoas, só ELE serve. As vontades DELE, o ego DELE, os desejos DELE, e aquele quadril? Aquela cintura faminta, cheia de vontades transformadas em velocidade, imersão, capaz de expressar toda a falta de pudor de quem? DELE, é fato! Aí vêm as mentiras, as traições. Não, comigo não! Eu ia fazer diferente. Aquele era um jogo DELE, contra ELE, usando as peças DELE mesmo. Até onde eu tava parado contra a grade, o puto do Diogo deu um passo na minha direção e levantou o braço no ar. 

- EU VOU ACABAR CONTIGO, SEU VIADO! - quase gritou. 

Eu fui implacável, porém não medi a força física. Não porque fui burro, sim pela MA LÍ CIA. Na sexta, no sábado, no domingo, na segunda, na terça, e até na Quarta-feira de Cinzas, o pau ia tá comendo. Fechei os olhos pra sentir o soco chegando. Tudo apagou. Mas nada aconteceu, nem senti dor. Abri novamente e me assustei com a cena. 

- Pera lá, Diogo! Que isso, perdeu a cabeça menó!? Baixa a bola! - Samuel surgiu impávido entre nós, parando a mão bruta do amigo raivoso bem no ar, e com certa facilidade. 

Eu senti o cheiro dele, mas não o vi aparecendo, foi bem rápido e defensivo. Se Diogo tava puto antes, agora então! 

- AH, QUE ISSO SAMUEL!? TU TÁ DO LADO DESSE PUTO, É!? 

O tom de voz aumentando, ele gesticulando apontando na cara do flamenguista, ambos sem se mover e de braços enrolados, um prendendo o outro, como se pudessem evoluir para algo mais violento a qualquer momento. 

- Tu que tá que nem cabaço, rapá! Tu tem um vídeo do maluco e o maluco tem um vídeo nosso! Tamo quite, porra! Ninguém abre a boca! 

Piranho que só, não consegui segurar o deboche. Aproveitei que tava sendo protegido e abri o bocão. 

- Viu? Você devia ouvir melhor o seu amigo, Diogo! 

Ele não aguentou, tentou insistir e avançou ainda mais contra o próprio colega, a mão centímetros de tocar meu rosto, porém continuou sendo facilmente impedido por Samuel. 

- Tá maluco, seu filho da puta!? É o meu pai naquela porra! E se fosse o teu!? - perguntou furioso. 

Os olhos vermelhos de maconha e de ódio. Ele me deu o trunfo. Dei meu ponto final no argumento: a chave de cuceta de viado! Ou de Sereio? 

- Então não posta o vídeo, seu esperto! Ou então todo mundo vai saber que seu pai tava me comendo, né? 

AH, A PAZ INTERIOR E EXTERIOR. QUE DIFÍCIL FOI! Mas eu só respirei vendo ele descer os ombros e olhar pra baixo, finalmente vencido no duelo que ele mesmo levantou. O que eu não esperava, a única coisa que eu não poderia ter prescrito, foi aquela reação. Na verdade, eu poderia sim. Eu sabia bem que existia um lobo em pele de cordeiro. Mas nem tive tempo de recapitular isso ou de pensar. Eu era um bom Sereio, só que o puto era um bom macho. E talvez a luta toda tivesse sido com ele, não com o Diogo. 

- Viu só, mano? O cara tá na vantagem, então a gente tem que falar na língua dele! - Samuel enunciou, ditou como se fosse um tirano. 

Aquela defesa foi muito pro filho do dono do bar. Ver o amigo ao meu lado, sendo que eu era o motivo de sua raiva, nada deve ter doído tanto. Mas nós tínhamos razão, se ele postasse o vídeo no qual o pai aparecia nitidamente, todo mundo saberia. Ele seria o responsável por manter nosso segredo a salvo, então deve ter se emburrado por isso, por ver que seu álibi se tornara uma responsabilidade grande nas costas, tanto pra si quanto pra mim. Nem quis falar mais nada, só fechou a cara, virou as costas e entrou pelo portão ao meu lado, deixando eu e o flamenguista a sós. Minhas pernas pararam de tremer, só o silêncio ecoou entre nós. 

O Samuel virou pra mim devagar. QUE PUTO! Que moleque! Deliciosamente marginal com aquela blusa do flamengo! O pescador acima da média, muito à frente dos amigos, sem medo do que vai pegar quando jogar a vara. O nerd retraído que eu estereotipei pela cara de santo. Botou a mão no meu ombro e riu mostrando os dentes. Lentamente, estendeu a mão e esperou. Eu sabia que, sendo macho tanto quanto os outros, apesar de mais sagaz, Samuel com certeza tinha um objetivo pra ter se metido no assunto do Diogo comigo. Afinal de contas, ele também tava no vídeo fumando maconha, então não fez nada de muito heróico. De um ponto de vista, todo mundo é meio egoísta. 

- Se liga, Fabiano. - começou a falar. - Eu não sou o Diogo. Desbloqueia o telefone e me dá ele agora! 

Mas eu já estava além disso. Testei o irmão mais velho do Douglas do jeito fácil, porém só obtive resultado pelo difícil, que foi não apanhar dele pelo flagra inesperado. O Samuel acompanhou tudo, então com ele seria na facilidade. 

- Eu não me importo, amore. - fui manhoso. - Mas você vai ter que pegar! 

Paciente, ele deu uma risada descompromissada, sem qualquer tom de quem fosse me fazer algum mal, nem ameaçar. 

- Esqueço mesmo que tu é viadão! 

Ainda ficou rindo baixo, com a mão estendida e me observando. Até que, pra minha surpresa, enfiou uma num dos bolsos do meu shortinho, porém errou o celular, embora estivesse bem nítido onde o smartphone tava. 

- De novo isso! - reclamei. - Como assim esquece? Eu não esqueço que vocês são "machos", muito pelo contrário! 

Parou, pensou. 

- É que não tô acostumado, Fabiano. Tu é o único gay que eu conheço e só agora que tamo trocando uma ideia, se ligou? 

A mão entrou no outro bolso, toda enorme e apertada no pouquíssimo espaço perto da minha coxa, mas o puto nem sem graça ficou. Aí olhou pra baixo e reparou que eu tava com a calcinha sob o tecido. Deu uma risada alta, pegou o telefone e me pediu pra desbloquear e colocar no vídeo, que foi o que fiz. Depois disso, entreguei novamente a ele. 

- A única coisa que escuto falar é que viado gosta muito de uma piroca! 

O puto falou isso na minha cara e apertou a mala volumosa na mão, teclando com o dedo bruto na tela do meu celular. Escutei o barulho do vídeo começando e ele atento às imagens, ainda me respondendo. 

- Mas nunca parei pra ver se é verdade. - concluiu. 

Fui me aproximando bem devagar do corpo do Samuel, olhando pro queixo liso dele e praquela cara de homem da porra, o óculos em formato quadrado, o nariz de narinas grossas, porém não grande. Lábios rosados, cheios e meio mordidos na ponta, bem moleque ansioso. Toquei de leve com a mão no volume dele, mas o puto nem aí. Senti a bengala balançando no tecido fino, fiquei até um pouco nervoso, porém sem reação. Foi quando o puto terminou de assistir e me olhou. 

- Pelo visto, viado é viciado em pau mesmo, né? 

Levantou o aparelho na mão e prosseguiu. 

- Olhando isso aqui, nem dá pra dizer que a gente tava fumando maconha. Parece até cigarro! O detalhe é esse zoom que tu dá na minha piroca, seu putinho! Tu tava querendo era historinha, né? 

Aí apertou a mala troncuda pelo short e botou outra vez a mão por dentro. Provavelmente alisou os pentelhos e trouxe os dedos ao próprio nariz, se amando, se sentindo, se cheirando e me deixando com a boca cheia d'água outra vez, doido pra pedir que me oferecesse pra cheirá-lo também, senti-lo. Que vontade de ter aquele ego dentro de mim! Olhei pros pés do putão e ele tava bem à vontade, de pernas um pouco afastadas e me permitindo testemunhar um molecote brincando consigo mesmo. 

- Tava querendo mamar, seu viado? Por que não veio atrás de mim? Foi logo atrás desse coroa! - zoou. 

Era isso que eu queria escutar desde o começo, até mesmo do Diogo, embora ele tenha reagido mal a tudo aquilo. Talvez tivesse seus motivos, vai entender! Meu objetivo estava ali, diante daquele lobo que sempre passou batido sob a pele de ovelha. 

- Tá doido pra descobrir o que um viado faz, eu aposto! - falei. 

Samuel não hesitou mais. Colocou a mão entre meu pescoço e o ombro, sorriu e fez aquela pressão inicial que me deixa maluco. Um convite à primeira putaria essencial: mamada. 

- Mostra no que tu é bom, vai lá! - mandou. 

Deu-me dois tapinhas no pescoço, com as mãos grossas tocando meu rosto numa falsa ternura que só, como se eu fosse um namoradinho virgem e inocente, descobrindo os primeiros prazeres escondidos no fogo da carne. O encontro dos nossos corpos poderia produzir uma explosão, inclusive. Eu senti na pele clara do braço, com poucos pelos, que aquele ali de santo só tinha a cara mesmo. E, como um crente temente ao santo, eu ajoelhei. Ajoelhei diante dele, pus as mãos em oração e me preparei pra segurar na caralha. 

- Tsc tsc tsc.. 

Ele fez aquele barulho de "não", com a língua no céu da boca. Olhei pra cima e o puto mexeu a cabeça negativamente, os olhos vermelhos de quem tá chapado e afinzão de uma mamada caprichada. 

- Tira a mãozinha, tira! 

Pediu com jeitinho e foi me afastando. Só então Samuel abaixou o elástico do short e me revelou UM TALO DE VERDURA. Não era uma pica! Era um bicho com vida própria, vibrando em cor e tamanho, em pura energia e vivacidade. Não tava duraço, mas nem mole também. Uma meia bomba absurda de grande, gorda, espessa e bastante cabeçuda. Talvez aquela parte de dentro do rolo de papel toalha representasse bem as dimensões daquela tromba fora do comum. 

- Gostou, né? 

O puto riu como se fosse normal. 

- Tô acostumado com essa reação! - expôs o ego puro pra mim. 

Eu ainda ajoelhado e sem reação, só admirando a tenacidade daquele cacetão balançando que nem um pêndulo diante do rosto, como se a vida dependesse dele, acompanhando-o com o olhar. Que visão! A chapoca estalando, visivelmente marcada e bem destacada, como se ali estivesse um senhor punheteiro, malhador de piru. 

- De nerd você não tem nada mesmo, ein! Quem diria? 

Ele olhou pra mim e riu antes de responder. 

- Nerd de cu é rola, viado! 

A tora deu a primeira pulsada e foi se aproximando da forma completa, ficando empenada bem na minha fuça. Devia ter uns 21cm brincando. Samuel era MUITO pistoludo MESMO, como nenhum outro branco que tenha me comido durante o carnaval. Conforme endureceu, a cabeça ficou cada vez mais grossa e solta do comprimento da vara, sendo a borda em tons lilás e com a pele mais rígida, brilhando como se tivesse lustrada. Pulsou outra vez, que nem peixe fora d'água, aguardando o começo do espetáculo. Mas não poderia ser qualquer começo, tinha que ser uma GRANDE ESTREIA! Cercada por pentelhos despontados e equilibrando o saco recheado de futuros filhos, leite do leite dele. Eu poderia passar horas descrevendo aquele falo escultural. A caralha empinada pra direita, veiuda e com a uretra bem marcada, passando por todo o comprimento de baixo, como se fosse uma artéria do coração, de tanto bombear mijo e porra. Devia ser uma cisterna, tamanho o buraco do mijo, por falar nele. Em tons do rosa escuro ao roxo nas bordas, com a cabeça toda exposta quando excitado. Que tora! Me namorando, pedindo atenção, balançando e pulsando diante de mim, um moleque todo entregue e mostrando do que era capaz, mesmo naquela idade jovem. Toda a graciosidade da pistola entre as pernas. 

- Tu também não era evangélico? 

Ele começou a falar, mas pra mim já havia bastado. O cheiro dos fartos pentelhos, bem como supus, estava entrando no meu nariz. Um silêncio todo pela rua e ninguém ao redor, porém nós ainda sob a tensão dessa possibilidade. Um frio da porra, a vara querendo agasalho, quase encostando no meu rosto quente e eu sem conseguir reagir. Grande, grossa, volumosa e gorda, que deixa a gente afim de tentar engolir toda de primeira, só pra ver até onde vai, ver como o macho reage no teste de toque. Abaixo dela, um sacão com ovos de calibre pesado, lotados de porra, como se o molecote pudesse trabalhar como aqueles cavalos garanhões em fazendas de cruza. 

- Eu sou! - menti. - Por isso tô aqui de joelhos! 

Eu tava babando. E vocês sabem como é poderosa a Baba de Sereio, né? Samuel abriu minha boca usando o dedão quente e salgado de tanto que ele insistiu em se tocar desde que chegou ali com o Diogo. Levantou a blusa do flamengo com a outra mão e me permitiu ver o que estava abaixo dela, com a virilha sendo definida e possuindo a descida marcada do oblíquo. O umbigo acompanhado por uma trilha de pelos indo até os pentelhos em grande quantidade. Tocou minha língua com o dedão e brincou de expor à força, sorrindo com aquele olhar de maconheiro chapado. Não parou de rir, até posicionar a cabeça no meu lábio inferior e começar a empurrar. O gosto salgadinho da pica logo tomou conta da língua, mesmo em pouco contato. Abri a boca e deixei que entrasse, mas confesso que quase tive ânsia de vômito quando senti a cabeça atravessando a parte das amídalas. Me concentrei pra não fazer feio, deixei o nervoso passar e só fui cedendo pro moleque seguir firme. 

- Ssss! Safada, abre bem pra mim que eu sou pirocudo mesmo! Se deixar, vou rasgar essa boca! 

PUTA MERDA! Eu tava possuído por todos os desejos carnais, mas Samuel também cooperava. Eu escutei isso enquanto o freio da tora dele era incessantemente esfregado contra as papilas gustativas, a cabeça da piroca já toda babada, deixando pontes e pontes de saliva na situação. Mesmo com todo o esforço, eu só cheguei à metade da caralha, mas por conta da grossura estourando os cantos dos lábios. Eu tava todo preenchido. 

- SSSSS! Vai abrindo, viado! Vou te deixar que nem o Coringa, já viu? 

Eu queria responder, mas tomado de caceta era impossível. Samuel botou a mão no meu queixo e quis me ajudar a dar abertura manualmente, numa tentativa mecânica e forçada de obter mais prazer. Ele certamente não tava pensando em mim, e sim nele mesmo, porém isso não era novidade. A outra mão no meu rosto foi pra tapar o nariz. Aí a brincadeira começou, porque tentei sair e ele me travou. 

- SSSS! Issuuuuu! - com o s entre os lábios e soando baixinho. 

O CABEÇOTE DA PEÇA EMPURRANDO MINHA GARGANTA, eu sem ar e doido pra recuar, mas confesso que tava MUITO GOSTOSO ficar engatado daquele jeito! E se tava gostoso pra mim, então era isso que importava! Fechei os olhos, forcei a goela e foquei em não fazer muito esforço. 

- HMMMM! Vou comer muito essa boquinha, caralho!! 

Samuel então forçou a parte de trás da minha cabeça na grade e se agarrou nos ferros também, me escorando com o corpo e aproveitando pra empurrar mais e mais pica pra dentro de mim. Tive certeza que os lábios estavam rasgando, mas a objetificação não poderia parar. Agora tava conseguindo respirar, pelo menos, além de ter a cara tomada por uma pentelhada cheirosa, suada e com um puta gosto de macho jovem, universitário de 22, 23 anos e 21cm de piroca. Como pode? 

Ele se perdeu ou se achou ali dentro. O último empurrão do Samuel contra minha cara foi um estanque, vindo num tranco lá de trás da cintura, até a vara entrar com tudo pela garganta, desenhando uma trajetória torta e empenada. A boca arregaçada feito caçapa de buraco de sinuca, tipo aquela ali diante de nós. Ele ficou na ponta do pé, meu nariz afundou nos pentelhos e a garganta pegou fogo. Com o rosto praticamente colado na virilha do puto, senti até o suor dele escorrendo por entre os pelos. A verga engrossou e ficou latejando, ele então gemeu forte e se prendeu firme na grade, me forçando no extremos das nossas condições físicas. Soltou a pressão somente quando não conseguiu mais manter a latência, aí veio DESENTUPINDO minha traquéia com a massa de pica gigantesca saindo, despressurizando e mexendo em tudo por dentro. Me senti desentubado, só então pude respirar firme e encher meus pulmões outra vez de ar fresco, algo que estava fazendo mal até então. 

- Caralho, se eu soubesse que viado mamava tão bem assim! Puta merda, tu tava feito! - falou. 

Eu me senti orgulhoso, tanto pelo meu esforço quanto pelo elogio de ser o primeiro do puto do Samuel. 

- Ia me colocar pra te mamar todo dia? - perguntei. 

- Todo dia!? - riu. - O dia todo, seu guloso! Achei que ia demorar a chegar na goela, subestimei legal! - admitiu. 

A tora diante de mim e TODA BABADA, cheia da minha saliva e vibrando ante ao frio da noite. Por incrível que pareça, o Samuel ficou todo nervoso com a situação, então se arrepiou e ainda conseguiu suar, mesmo com aquela temperatura ambiente. Seu instrumento era tão grosso que até a pele ligando o comprimento ao saco pesado era espessa, firme pra segurar tanto peso de leite acumulado, que mais pareciam galões de porra esperando pra ser ordenhada, posta pra fora na malícia, com jeitinho. 

- Você tem permissão pra andar com isso por aí, Samuel? 

Ele riu e cruzou os braços, mexendo o corpo de um lado pro outro pra bengala balançar livremente, jogando um pouco das pontes de baba, que foram escorrendo e pingando por cima de um dos ovos do saco. Ela então começou a estalar no alto, dando leves pulsadas ainda mais pra cima, que logo foram ficando intensas e se transformaram em envergadas violentas e duradouras na diagonal. Puta picão suculento da porra, até na visão tava me consumindo! 

- Sou muito pirocudo, né? 

E ele sabia disso, o que era ainda melhor. Um dotado que sabe que é dotado, reconhece o poder que tem e encontra um viado que também sabe de tudo isso, o que acontece? No reflexo, fui devagar com a mão e segurei no talo grosso da giromba, sentindo seu peso, grossura, calibre e tamanho. Tentei sustentar o saco e percebi que, mesmo o flamenguista sendo jovem, aquela saca já era de adulto experiente, bem feita, a pele enrugada e volumosa, cheia. Tentei agarrar a grossura toda com a mão, mas ainda faltou bastante pra conseguir isso. Passei a pele da mão pela cabeça inchada e massageei, arrancando outro gemido do puto sem querer, seguido de uma esguichada de baba da caceta. 

- SSSS! Assim tu acaba comigo, viado! Meu ponto fraco! 

- Ah, é? 

Pronto. Preparei o céu da boca e abaixei pra fazer a mesma coisa, só que oralmente. Foi nesse momento que um barulho irrompeu por nós e automaticamente eu fiquei de pé, num susto que fez o coração pular dentro do peito. Samuel tentou esconder a bigorna dentro do short, porém o volume evidente de moleque pistoludo não tem como ser ocultado, ainda mais a ponto de bala. Ele tava mesmo armado, mas não era hora de pensar nisso. 

A gente tentou disfarçar, ele até foi pra mesa de sinuca e sentou com a mão em cima da mala envergada sob o tecido, usando a bola de futebol pra esconder a ereção, uma vez que estava sem cueca por baixo. O portão da casa do Seu Davi abriu, bem do lado da grade fechada do bar onde eu estava. Aquele pé moreno saiu sobre o chinelo e eu tremi na base. 

- Que putaria é essa no meu portão? 

A mente deu um nó. Escutei a voz dele e lembrei da mesma ordem de antes pra não me aproximar de seu pai. Lembrei também que Diogo tinha ficado muito puto pela questão do vídeo, então, àquela altura, com certeza o Douglas já sabia. Mas a perna que saiu do corredor escuro não era tão morena quanto à do filho mais velho do Seu Davi. Douglas então surgiu só de samba-canção, apesar da temperatura amena do ambiente ao nosso redor. Ele tava com aquele cheiro de quem tinha acabado de sair do banho e se preparou pra dormir, mas aí ouviu um barulho e saiu pra checar, aí encontrou o amigo botando um viado pra mamar. E agora? 

- Ih, qual foi? - Samuel que respondeu. - Porra, que susto! 

Sentado na sinuca, ele me puxou pela mão e me abaixou no meio das pernas outra vez, ignorando completamente o fato de que estávamos ali diante do Douglas. Só que tudo isso foi por um conhecer o outro e compartilhar daquela safada cumplicidade masculina, que é o que faz os parceiros cometerem as maiores "loucuras" sexuais juntos, desfrutando desse tipo de aventura que os "héteros" consideram fora da faixa, mas que não é por isso que deixam de fazer. Eles mesmos falam mal, eles mesmos pagam pau. E NÃO VIVEM SEM! Eu gosto, eu tava vivendo disso! Afinal de contas, era carnaval, ora bolas! Abri a boca e o prepúcio grosso do Samuel voltou a atravessar com gosto e volume minhas amídalas, deixando o sabor salgadinho de pica outra vez. 

- Nem me chamam, né? 

Douglas reclamou e já senti suas mãos de macho em ascensão segurando meu quadril por trás. Em seguida, veio o volume da pica de novinho se posicionando entre as nádegas, pelas nossas roupas. O dedo dele escapuliu safadamente pelo meu cóccix e alcançou o elástico da calcinha. Pronto, era o que o puto queria, ter o controle do meu lombo pra foder ali mesmo. E se eu não fizesse nada, era o que ia acabar rolando. Eu tava querendo, confesso, mas assim? Na rua? E se alguém chegasse? Mamar é uma coisa, dá pra tentar ao menos correr e disfarçar qualquer coisa, por mais que o clima de putaria permaneça. Mas penetração? Como? Tomei um tapa na cara e vi a mão do Samuel me forçando ainda mais, até bater com o saco no meu queixo. 

- Olha pra mim, mama me olhando! SSSSS Issuuuu! 

Os olhos dele ficaram pequenos e ainda estavam vermelhos pela maconha, o jeito de safado que fala baixinho pra ninguém ouvir deu o tom de putaria ao moleque. Levantou um pouco a blusa do flamengo, me deixou de cara com os pentelhos e atolou caralha na garganta. Até desceu o short até os joelhos, bem à vontade, nem aí pra nada, só pro próprio prazer, tal como impera e ordena o ego. Enquanto isso, Douglas roçando pesado e endurecendo a vara no couro da minha bunda. Escorregou a mão pelas costas, que nem Seu Davi fez, alcançou o pé do cabelo e prendeu firme os dedos, como se dominassem minhas rédeas. Aí me puxou firme pra trás e subiu o rosto até à ponta da minha orelha, falando e baforando quente com o hálito no meu cangote. 

- Vou comer esse cuzinho aqui mesmo, viado! 

A outra mão desceu e alcançou meu mamilo, os dedos massageando logo de cara, assim de bruto, intumescendo no toque quente, impositivo e tomado de vontade. Aí brincou, apertou, mordeu o lóbulo, o pescoço, a nuca, tudo pra me convencer de que era ali o lugar ideal pra dar. A ironia masculina era estar com a boca tomada pela caralha do Samuel, ou seja, não tinha como responder. Ainda assim, fiz um "hmm hmm" dando a entender que NÃO era pra foder ali. Safado que só, Douglas me respondeu enquanto foi descendo meu shortinho e posicionando ainda mais a tora entre as nádegas empinadas, deitado sobre minhas costas, colado. 

- É um sim, né? Diz pra mim que pode! Por mim eu comeria essa cucetinha até na beira do meio-fio! SSS 

Pra ser sincero, por dentro era ÓBVIO que eu tava louco pra ser possuído. Mas as horas estavam passando e logo alguém acabaria surgindo. Só que, se eu tava mamando e tomando roçada, qual era a diferença de deixá-lo entrar? Me fiz de difícil. Fiz "hmm hmm" de novo como se fosse não, mas empinei a raba e dei espaço pro puto. 

- Assim eu vou acabar entrando, Fabiano! Se tu não parar.. 

Tomei outro tapa na cara e Samuel aplicou pressão na cabeça, me fazendo chegar no talo grosso da rola branca e maciça outra vez. 

- HUMMMM! 

Senti os dedos apressados do Douglas descendo por entre os elásticos da calcinha vermelha e usei as mãos pra impedi-los, curioso pelo que ele faria. Segurei e ele hesitou um pouco, vindo outra vez ao ouvido. 

- Deixa só eu dar uma brincada, viado! Vai me deixar na mão? 

Ofegou no meu pescoço, mordeu minha pele e fincou os dedos nas coxas mesmo comigo travando suas duas mãos. A garganta sendo atropelada por cabeça de piroca do flamenguista enquanto isso. 

- SSSSS! Deixa o parceiro entrar, viado! Dá essa moral pra ele! - Samuel pediu. 

Novamente aquela safada e saliente cumplicidade masculina. Onde come um, come dois. E um prepara pro outro. 

- Porra, olha como é que eu tô! 

Usando só o quadril, apontou a cabeça na minha bunda e ficou roçando na porta de entrada, não fosse pelo fino elástico cobrindo a raba. Soltei uma mão e esperei pra liberar a outra. Mas aí o puto nem fez questão, só afastou a calcinha e posicionou a vara. Empurrou e a cabeça entrou em contato com as pregas, me fazendo piscar de nervoso e já colocar parte pra dentro no automático da contraída. Ele ficou travado, a pele grossa da glande atravessada na metade do anel elástico, prendendo e soltando, vibrando quentinho e convidativo. 

- Ssssss! Caralho, não dá! Vou ficar viciado nessa porra, se deixar! - falou. 

Tirou, cuspiu na ponta da tora e voltou a pincelar a rabiola, ficando exatamente reto em relação ao cu. Devagar, porém certeiro, foi entrando e me cobrindo com o corpo, até colocar o rosto de lado nas minhas costas e abraçar meu tórax bem apertado. Eu tava completo. Douglas foi malicioso na hora de brincar e ficou dando metidinha em cada estocada sarrada no meu anel. Esfregou de um lado, escorregou do outro, quando fui ver já tava sentindo a virilha do piranho colada na minha bunda e a samba-canção dele arriada até o joelho. Ele com as coxas batendo na parte de trás das minhas pernas, o meu cuzinho mastigando toda a vara atolada do novinho em mim e o saco dando batidas na porta. A garganta invadida, até que comecei a tomar tapas na cara. 

- Isso, Douglas! Alarga esse putinho pra mim que eu vou traçar o rabo dele hoje! 

Samuel nem pediu permissão, só afirmou. Aí tirou a vara de dentro da minha boca e me olhou na cara, deixando tudo babado outro vez. Atrás, o barulho do que Douglas chamou de brincadeira no começo, corpo batendo em corpo, minhas pernas sendo seguradas como se eu fosse uma equina tomando no lombo insistentemente, indo pra frente e pra trás com os solavancos e tendo as pregas alargadas num teste de sacanagem. 

- SSSS! Achei que fosse só brincar, seu puto! - falei. 

Ele me puxou pelo cabelo pra trás e empinou ainda mais meu lombo. 

- E eu tô só brincando, viado! 

Nesse momento, todos nós escutamos um barulho de algo se aproximando e cada um meio que fez alguma coisa rápida pra disfarçar. O filho mais novo do dono do bar levantou o short de dormir e sentou numa pilastra próxima. O flamenguista sentou na mesa de sinuca e tentou esconder a mala com a bola de futebol outra vez. Eu sentei perto dele e me mantive intacto. Ouvimos barulhos de folhas sendo pisadas na esquina de trás, até que uma sombra se formou perto. Veio vindo e finalmente apareceu. Uma porra de um cachorro de rua que fez a gente tomar um susto fodido! Mas acabou sendo positivo, porque finalmente tomamos vergonha na cara e fomos pra minha casa. O Douglas ainda fez o favor de pegar mais alguns litrões no bar do Seu Davi, eu deixei tudo pago. 

Antes mesmo de eu fechar a porta da sala, Samuel já foi subindo as escadas pro meu quarto, mesmo sem nunca ter estado ali. Douglas, por sua vez, me agarrou por trás e beijou minha nuca, causando arrepios. Senti a vara pedindo passagem outra vez, a gente de pé na sala e ele me agarrando pela cintura. 

- Deixa, vai! Não paro de pensar nesse cu desde que saí de dentro dele mais cedo! 

- Tá enfeitiçado, é? - brinquei. - Cuidado com os Sereios! 

Ele riu e debochou. 

- Na hora que eu saí, fui encontrar uma mina que meu irmão desenrolou pra mim. Tu acredita que comi ela pensando nesse teu rabo? 

Virei o rosto e olhei pra cara dele. E foi aí que Douglas pegou fogo. Ele lambeu minha cara e enfiou a língua na minha boca, atravessando os dentes e batendo na minha de forma agressiva, necessitada. Eu JAMAIS esperaria aquilo de alguém como ele, já havia montado uma imagem dele que não condizia, mas adorei a ousadia de moleque piranho e sem limites, safado além da conta. Ele usou as mãos pra conduzir meu rosto e encaixou o caralho entre minhas pernas enquanto isso, por baixo do meu, duraço, se esfregando entre elas e o saco. 

- SSSSS 

Afastou meu rosto, olhou nos meus olhos e riu bem puto. Mordeu meu lábio inferior e voltou a gladiar nossas línguas, aproveitando que Samuel já tinha subido, porque com certeza não faria aquilo na frente do amigo. Beijando intenso, ficou brincando de meter nesse espaçinho entre minhas coxas, enchendo tudo de baba e me deixando tudo melado com a pré-porra excessiva por causa do tesão latente. Eu tava preparado pra virar a bunda e começar a dar ali mesmo, mas lembrei do flamenguista lá em cima sozinho e isso nos trouxe de volta à realidade. Pegamos as cervejas e subimos, sendo que o puto do Samuel não estava em lugar algum. A menos que.. fui no quarto dos meus pais e abri a porta. Lá estava ele, violando toda a santidade do lar que eles tanto protegiam. Isso porque poderiam chegar a qualquer momento, e o que eu faria, caso isso acontecesse? 

- É aqui que eles dormem? 

Perguntou e usou o dedo pra levantar o óculos no rosto másculo. Deitado de lado, uma perna esticada e a outra dobrada por cima, com o joelho apontado ao teto. Os pelos delas bem convidativos, me dando vontade de lambê-los todos. Detalhe: completamente pelado e a pica grossa envergada, sendo lentamente punhetada. Deu dois tapinhas na cama me chamando. 

- Aqui? - perguntei. 

- Aqui mesmo! - Douglas respondeu e passou por mim. 

Tirou a própria roupa, fechou a porta e me viu fazer o mesmo, sendo que fiquei só de calcinha. Nós três parados, eu no caminho entre ambos. De um lado, o Samuel: branco, jeito de inocente, mas uma pistola pesada e calibrada entre as pernas, mais velho que o amigo dele e mais experiente, porém comendo viado pela primeira vez. Do outro, Douglas: cafuçu novinho, jeito de moleque abusado e pirocudo na medida, testando a pica em qualquer buraco gostoso que lhe chame a atenção, por isso tava sempre com os olhos de malícia bem abertos e foi assim que perdeu o cabaço e começou a calibrar a vara em mim. Não consegui escolher um, então acabei ficando com os dois. Ambos foram vindo até onde eu estava. O filho do dono do bar me dobrou curvado no colchão e abriu as nádegas por cima. O flamenguista se posicionou atrás de mim e botou a cabeça grossa na porta do cuzinho, que contraiu de nervoso pelo tamanho da giromba. 

- Isso vai ser do caralho! - avisou. 

Segurou-me pela cintura sabendo que seria necessário e foi entrando devagar, encostando por tudo dentro de mim, arrastando a pele toda pro interior da rabiola. Senti o resto das pregas sendo abertas na força, então relaxei ao máximo que pude e acabei levantando uma perna sobre a cama, de modo automático, meio que de nervoso. Não foi boa ideia, porque isso aumentou o aperto e me fez sentir ainda mais a entrada do dotado, só que, quando fui abaixar, ele não deixou. 

- SSSSSS! Caralho!! 

Gostou da nova pressão e me manteve de coxa suspensa. Que mandão da porra! 

- Fica assim, vou te comer assim! 

Largou o quadril aos poucos e engatou firme no meu tronco, colando as pernas nas minhas. Não demorou muito pra entrar, já que fui eu quem sentei em cinco cafuçus no Sábado de Orgia. Apesar disso, não foi tão fácil assim. Mas Samuel não tava nem aí, alojou-se e já foi fazendo a retirada, preparando-se para engatar a primeira marcha a qualquer momento. Dei a falta do Douglas, mas não perguntei por ele. Foi quando senti algo entrando por baixo de mim, bem devagar, fazendo cócegas na porta do rabo, bem onde o flamenguista tava atravessando a tora branca. 

- Será que cabe? 

Eu literalmente tremi, quase me desconsertei onde estava. 

- Vocês tão loucos? Eu mal aguento um, imagina os dois! 

Ele veio se ajeitando e, quando vi, estava deitado por baixo de mim. Ou eu quem estava por cima dele, tanto faz. Usou um braço pra atravessar meu corpo e a outra mão pra tentar entrar, só que tava escorregando muito, a corpulência do Samuel era incomparável e o impedia de sequer forçar. 

- Sou dotado, tu não vai conseguir! - ele mesmo falou. 

- Né possível, esse cu tá larguinho! Vem cá, deita aqui! 

Mas o amigo dele não quis assunto. 

- Calma aí, Douglas! Espera tua vez, porra! Vai pegar uma cerveja! 

Segurou-me pelas mãos, rendeu-me por trás e voltou a estocar. Agora foi lá no fundo e me preencheu todo, arrancando aquele gemido seguido do arrepio no corpo, como se tivesse deslocado a minha coluna de tão caralhudo e a alma tivesse reagido. 

- HMM! URhhh! Devagar, seu puto! 

Ele então calou minha boca, carregou outro solavanco, afastou o quadril e encarcou no meu lombo, me fazendo levantar a cabeça e os olhos de tanto tesão. Senti que poderia desfalecer de prazer a qualquer momento, tendo a visão escurecida em partes e o cu desfeito em pulsadas. Meu saco pareceu leve como se eu tivesse gozado, apesar de não ter achado que foi isso que aconteceu. O corpo suado do Samuel colado em mim, o nerd que tanto julguei inocente, que na verdade era santinho do pau que tava me deixando oco. Ele tirou tudo e me fez sentir o vazio deixado, literalmente arregaçado. Usou as mãos pra afastar as nádegas e riu de orgulhoso. 

- Olha o que eu tô fazendo nessa bunda, moleque! Vou te deixar lindo esporrado do meu leite! Se prepara! 

Foi nesse instante que, sorrateiro, Douglas aproveitou e botou a tora preta dele pra dentro antes, porém não chegou a ocupar tudo que o flamenguista explorou de espaço. 

- Já mandei tu esperar tua vez, viado! 

- Pode botar! Agora dá, tenta aí! - ele respondeu. 

Não acreditei. O lombo esquentou e, pela terceira vez testemunhando a cumplicidade masculina safada entre eles, o puto aceitou o desafio e botou a cabeça na porta. Empurrou um pouco e percebeu que ficou muito mais apertado agora, porém com mais espaço pra tentar ao menos começar. E foi o que ele fez, começou. Cuspiu e começou. Pela primeira vez na vida, eu estava sendo duplamente penetrado, até cheguei o corpo pra frente de nervoso, mas relaxei e recuei, respirei fundo e me concentrei. 

Por baixo, Douglas abraçado comigo e movimentando devagar o próprio quadril, uma vez que foi ele quem entrou primeiro por completo. Em cima, Samuel espalhado nas minhas costas, com o peitoral suado colado na minha pele e a vara grossa ME ATOLANDO mais e mais, junto com a preta do cafuçu. 

- SSSSS Não vai dar! - falei. 

- Relaxa, respira! Tu é guerreiro, tu consegue! - o de baixo pediu. - Olha aqui na minha cara! 

Virou meu rosto e olhou com aquele semblante de pidão. 

- Respira, vai! 

Obedeci e foquei, relaxando ainda mais as pregas na medida do possível. O amigo dele aproveitou e foi dando leves empurradas, alargando meu cu diretamente no talo. Não foi muito no fundo, mas era o que dava. Eu tava cercado por quatro pernas e braços me conduzindo e segurando, cada um pra um lado. A carne sendo puxada, beliscada, mordida e babada por dois machos famintos por ela, dois foliões com vontade de curra. Incapazes de controlar os próprios quadris, as libidos. Minhas entranhas sendo visitadas diretamente pelas partes dos corpos deles que estavam sempre escondidas. Estávamos fazendo sexo bruto, sujo e considerado vulgar, promíscuo, e bem na cama dos meus pais. Não éramos dois homens deitados juntos feito casal, éramos três. O pecado da sodomia personalizado e atualizado, composto por dois machinhos e um viadinho. Nosso suor, os fluídos de nossos físicos, o alargamento da pele e o esforço pelo prazer dos movimentos, tudo isso estava caindo por sobre o lençol imaculado e santificado onde meus pais dormiam desde sempre. Eu tava sendo feito de cadela ali, onde fui concebido quase 18 anos atrás. Fiquei arrepiado quando senti o espaço do rabo acabando e os dois amigos gemendo como se fossem cães uivando numa noite de cruza selvagem. 

- SSSS! Caralho, Samuel! - Douglas reclamou da grossura do amigo, que tirou-lhe o espaço e deixou ainda mais delicioso o atrito geral. 

Tudo latejando, todo mundo tentando se roçar, se mexer de alguma forma pra continuar a tensão. Mas não houve resistência. O Douglas não era tão experiente quanto nós dois, tinha acabado de perder o cabaço e foi o primeiro a despejar leite dentro de mim. Os ovos dentro do saco chegaram a levantar com a pulsação de gala sendo injetada diretamente no fogo da minha carne. Senti como se fossem injeções anais e outra vez tonteei, perdendo parte da visão e tendo o corpo elevado ao máximo das sensações. 

- Hmmmmm! Ffffff 

Ele rebolou ainda o quadril pra ir gozando dentro, mordendo minha orelha e me apertando todo, preso a mim, lubrificando a foda ainda ocorrendo com o Samuel, que passou a deslizar e chegar mais fundo. Eu não tava aguentando mais, a próstata totalmente amassada e nocauteada, feita de saco de pancadas por dois caralhos assanhados por pouco espaço. 

- Vou te rasgar, viado! Sai logo, Douglas! 

O amigo do flamenguista entendeu e foi relaxando, deixando a rola escapulir aos poucos, conforme as investidas do outro seguiram. Com total espaço agora, Samuel apoiou-se nas minhas ancas, enrolou a mão toda na alça da calcinha e me puxou pra cima de si como se fosse um objeto conduzido facilmente. Foi subindo e descendo meu lombo junto com a própria cintura, fodendo e tendo o caralho fodido ao mesmo tempo, engatado num suingue delicioso, uma ginga espetacular de foda ritmada e no ponto certo, com total preenchimento de pau no cu. 

- SSSSS! Viado da porra! 

Tomei uma lapada no lombo e ele foi socando, transformando a porra do Douglas em papa dentro de mim. O barulho de algo cremoso sendo preparado me deixou louco, assim como a próstata deliciosamente esfolada não mais resistiu e acabei gozando sem querer, mesmo de pau mole. Quando percebi, comecei a pulsar incontrolavelmente, o que me fez apertar ainda mais o cuzinho na caralha do flamenguista. Aí ele endoidou, voltou a me bater e continuou socando pra empapar o leite do amigo, que ficou bebendo cerveja e assistindo a gente, completamente nu e se tocando devagar, bem voyeur pós participativo. 

- Vou te encher com a minha porra, piranho! Hmmmmm! Tá vindo! 

Segurou-me pelos ombros e apertou com força, até me machucou, mas tudo no contexto do tesão é deliciosamente possível. Eu praticamente desmaiei o cu e vieram as esguichadas consecutivas de leite quente outra vez no fundo do rabo, bambeando minhas pernas e me fazendo cair sobre a cama. 

- ORhhh! Fffff 

O puto do Samuel caiu junto comigo e ainda dentro, então ficou ainda mais apertado, porque me estiquei, mas ele não saiu. 

- SSSS! Filho da puta, tu num queria leite, seu viado!? Toma essa porra nesse cu, safado! Seu viciado em pica do caralho! 

Continuou estocando até parar de minar esperma dentro de mim. Eu já vencido, completamente esgotado e alargado, sem qualquer força ou disposição pra absolutamente nada. Se meus pais chegassem naquele exato momento, eu sequer tentaria explicar, apenas aceitaria qualquer punição e depois dormiria, de tão cansado e desgastado que fiquei. Não senti forças no corpo, só fome e exaustão. 

Abri os olhos minutos depois e aí o Samuel também foi se mexendo. Douglas, como sempre, mostrou que disposição não faltava, veio na minha cara e gozou outra vez, com um copo de cerveja na mão. 

- Ssssss! Safada, abre a boquinha, abre! 

Tive a certeza que era mesmo guerreiro quando ainda consegui obedecê-lo, tomando o leitinho salgado dele pela segunda vez no corpo. Engoli e ele me deu uns goles de cerveja, espremendo a caralha na minha língua pra tirar o restante que ficou na uretra grossa da vara preta. Aí sentou na minha frente e ficou me olhando com aquela cara de complacente. 

- Tá tudo bem? 

- Tá vivo? - Samuel também perguntou. 

Esperei um pouco antes de falar. 

- Nunca estive melhor! 

Eles começaram a rir e eu junto. Devagar, fui levantando como se tivesse entrado na porrada. Talvez aquela fosse a surra implícita do Diogo em cima de mim, aturar a vontade do irmão mais novo dele no meu lombo e a largura do amigo grosso no cu. Pra não falar da canseira que o pai bruto deles me deu. Eu tava ardido, batido, amassado na mão daqueles dois ali. Sentei na cama, senti a bunda arder e pedi, por tudo que existisse de poderoso, que meus pais não chegassem tão cedo. Nada de mensagens no celular, comecei a ficar preocupado da proximidade deles. 

- Toma! 

Os putos me deram mais cerveja e fomos bebendo naquele clima de pós foda, como se algo pudesse rolar a qualquer momento, sendo que eu tava morto de cansado e não teria energias até tirar um bom cochilo. Mas ninguém sugeriu nada, só ficamos conversando sobre as putarias e rindo. 

- Nunca tinha comido viado, tu tá de parabéns! - Samuel admitiu. 

Ainda pelado, ele tava sentado à cabeceira da cama dos meus pais, bem à vontade, a piroca já flácida e ainda assim enorme, toda babada e caída sobre o travesseiro onde meu pai dormir a cabeça. 

- E eu acho que nunca tinha visto um branco tão pirocudo assim! - brinquei. 

Ele riu orgulhoso e Douglas interrompeu. 

- Mas é disso aqui que tu gosta que eu sei! 

Balançou o pau mole e riu também. 

- Se eu soubesse antes.. - complementou. 

- Foi isso que eu disse pra ele! - Samuel finalizou. 

O papo foi durando até altas horas, quando finalmente senti o sono chegando e eles foram se ajeitando pra sair também. Já tava perto de amanhecer quando a brincadeira toda terminou e eu fui levá-los ao portão, todos nós três meio bêbados por conta das cervejas bebidas. Inclusive, aproveitei e pedi que Douglas sumisse com todas aquelas garrafas dali, afinal de contas, meus pais não poderiam ver nada daquilo quando chegassem. Na hora que ele e o Samuel estavam saindo pelo quintal, começaram a tocar a bola um pro outro enquanto me esperavam com a chave. Cheguei no exato momento em que Douglas deu um chute e acertou a torneira ligada à mangueira do quintal da frente, que quebrou e caiu. A água então abriu e começou a vazar pra tudo quanto era lado, dando início a praticamente um chafariz na garagem. ERA O QUE TAVA FALTANDO! Os dois começaram a rir da situação. 

- Caralho, foi mal, Fabiano! Sem querer! 

- Porra, e agora? O que eu vou fazer? 

Mas os filhos da puta simplesmente fingiram que não era com eles e saíram de fininho, me deixando sozinho com o problema, além de muita porra misturada e socada no rabo. Eu tava perdido, cansado e com vontade de simplesmente dormir e deixar tudo do jeito que tava, portão aberto, água vazando e roupa de cama suja. Foi quando senti o celular vibrando no bolso e tremi na base. Com certeza eram meus pais dizendo que estavam chegando. E AGORA!? Peguei o smarphone, desbloqueei a tela e li tudo com atenção, já temendo pelo pior. 

- "Filho, está tudo bem? O vôo atrasou por conta do mau tempo, tivemos de ficar mais um dia aqui. Devemos chegar só amanhã, quinta-feira à tarde. Te aviso de qualquer outra mudança. Beijos e se cuida!" 

No meio de tanto problema de última hora, a notícia que salvou o dia. A Quarta-feira de Cinzas ainda estava começando a se despedaçar pela madrugada, porém agora eu tava absolutamente finalizado. Tentei fechar a água vazando e não consegui. Peguei um pedaço de pano e contive a maior parte do vazamento. Fechei o portão, botei a roupa de cama dos meus pais pra lavar e fui direto comer alguma coisa. Tomei banho, me limpei todo e fiquei preparado pro sono dos justos. Antes disso, porém, lembrei-me de algo útil: Robson. Lembram do Robson? O homem que começou isso tudo. O técnico hidráulico que ousou entrar na minha casa no primeiro dia da festa da carne, logo depois que meus pais viajaram. Espalhou a fagulha inicial do meu fogo ao longo da semana e agora seria minha salvação. Peguei o cartão que ele me deu e mandei mensagem pro número do whatsapp. Mas ninguém respondeu até o momento onde me mantive acordado. Já que eles só voltariam na quinta-feira à tarde, eu poderia dormir atééééééé não sei quando. E era do que tava precisando. Joguei-me na cama e apaguei. Não demorei. Ah, a paz exterior e interior! 

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Conto do parceiro André Martins. Para acompalhá-lo você pode segui-lo nas seguintes redes sociais:

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Vale muita a pena ler todos os seus contos, porque é um melhor do que o outro. Espero que vocês estejam curtindo e logo mais a história continua.

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